10 de agosto de 2019

INSÓNIA

Créditos de imagem: Peggy Heart.


São cinco e meia da manhã, estou acordada desde as duas. Desisti de dormir ao fim de uma hora a rebolar na cama. Tem sido assim esta semana, mas normalmente tenho a sorte da insónia ocorrer depois das quatro da manhã.

E é fruto da ansiedade esta perda de sono. O sonho que tive esta noite prova-o muito bem. E os sonhos das noite anteriores, que me fazem ficar acordada a pensar nas coisas que tenho que resolver, no que tenho de decidir, no que tenho estado a temer.

Estou numa situação na qual não queria estar, não contava ainda estar, e saber que é culpa minha e que sem mudança não há resultados está a comer-me por dentro. Eu tenho medo de muitas coisas, muitas mesmo, e uma delas é arriscar e levar com a porta na cara. Ou mudar e nada acontecer. E eu sei, porque toda a gente diz, que ao longo da minha vida irei bater com a cara em muitas porta, mas essa garantia não me faz ter menos medo ou mais coragem. Não me faz nada, aliás.

Eu gostava de ser mais determinada, mais corajosa e mais estável. E sei que essas características podem ser desenvolvidas e até tenho procurado meios para o fazer, mas o percurso é lento e a estrada tem muitas curvas.

Estive três horas a pensar sobre este problema, já estive a ler sobre isto, já fiz planos, já escrevi um post - acho que é hora de tentar adormecer novamente.

Até à próxima.

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