14 de novembro de 2018

SONHO

Esta noite tive um sonho. Um sonho bom, como nunca antes tive, e que eu gostaria que tivesse sido mais do que apenas isso. Um sonho.

Os coreanos têm um hábito muito estranho de bater com o punho no peito quando se sentem emocionalmente mal. Eu nunca percebi se o fazem só na ficção ou se isso é um hábito real. Também nunca percebi porque é que o fazem, um coração partido dói, com certeza, mas não no peito – na cabeça. Será que bater com o punho no peito adiantaria alguma coisa? Aliviaria alguma dor?

Sim, aliviaria. Porque acordar e perceber o quanto queria que o sonho tivesse sido real e ver que estaria muito longe de o ser, deixou-me de coração apertado. E bater com o punho no peito, desta vez, foi realmente apaziguador.

Foi um sonho feliz, cheio de luz, mas acordar na escuridão do quarto ofuscou essa felicidade.

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