3 de janeiro de 2018

A RELATIVIDADE DO TEMPO

Ontem, enquanto almoçavamos, a minha prima perguntou-se o tema da minha tese e como eu sabia que ela não tinha conhecimento daquela área, expliquei-lhe tudo ao pormenor. Para surpresa minha, o meu primo mais novo sabia o que era o que eu estava a estudar porque tinham falado disso nas aulas de geografia - eu não era muito atenta nas minhas aulas de geografia - em nenhuma aula aula de nenhuma disciplina, aliás - mas tenho a certeza de que não falei sobre esse tema no ensino básico.
A minha prima espantou-se pela singularidade do que eu estava a estudar e começou a fazer várias perguntas.

S - Mas isso já existe há muito tempo?

J - Sim.

Eu - Nem por isso.

J - Nem por isso? Então não existe? Existe pois!

Eu - Não... não é assim há tanto tempo.

J - A minha professora disse que tinha mais de cem anos.

Eu - Oh... Cem anos não é nada.

S - Cem anos é muito tempo.

Eu - Cem anos não é nada para uma pessoa que estou a pré-história, o antigo Egipto, a civilização romana...

S - Sim, realmente tens razão... Até a avó tem quase cem anos.

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