18 de julho de 2016

A MINHA EXPERIÊNCIA COM O GERÊS

Umas das minhas amigas insistiu que eu me juntasse ao nosso grupo de amigos para uma experiência espetacular no Gerês. “A tua presença é imprescindível”, dizia ela. E como eu andava já há uns dias aborrecida a estudar para um exame (o último! – pray for me!), com um calor em casa fora do normal, alinhei nessa “aventura”.

A “aventura” constava em passar um dia inteiro numa das cascatas do Gerês. Os meus amigos já tinham lá estado, no ano passado, gostaram e estavam ansiosos por repetir a experiência connosco.

O problema era que a única forma de chegar à cascata era descer pelo meio do monte, por um caminho perigosíssimo, e às onze da manhã, com trinta e cinco graus e com mochilas e lancheiras atrás não é a melhor forma de testar o meu equilíbrio. Já para não falar na minha preparação física.

Demoramos imenso tempo a chegar à dita cascata e quando lá chegamos não havia uma ponta de sombra livre. Atiramo-nos para a água para nos refrescarmos – a dada altura eu já sentia o meu cérebro a fritar – e não me venham falar em chapéus, que com chapéu eu sentia ainda mais calor na cabeça.

As temperaturas chegaram aos quarenta graus, o chão escaldava, a água que eu tinha levado congelada transformou-se em chá. O tempo estava insuportável e a meio da tarde, quando já não aguentávamos decidimos ir embora… para comer um gelado na vila.

E quando já estava consolada por ter comido uma taça de gelado, os meus amigos tiveram a brilhante ideia de irmos a um parque de campismo para vermos como eram as condições e os preços e até, talvez, para reservamos um fim-de-semana lá.

Mas fazer uma Lady andar dois quilómetros por um caminho sempre a subir, em plenos trinta e cinco graus, já cansada, pegajosa, com a cabeça a rebentar por causa do calor e sem água não foi a melhor ideia que eles tiveram. Reclamei o caminho todo, quer na ida, quer na vinda. E quando finalmente cheguei ao carro, senti-me como se estivesse às portas do paraíso.

Digamos que tão cedo não quero ir ao Gerês. Aquilo é bonito, não digo o contrário, mas foi a pior experiência deste ano!

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